Iskizhôfrennia

[Ouvindo "Through Struggle" do As I Lay Dying,as 23:38 horas do dia 10 de Agosto de 2009]

Estou passando por uma intrigante fase na vida. Estou entre a liberdade artística e a anestesia da área acadêmica. Confesso que cada vez mais estou inclinando para a primeira. Uma das coisas que ultimamente me vem á mente é justamente o fato de poder experimentar as possibilidades.

Sim! Possibilidades, até quando e quanto nos permitimos sentir?
E na tentativa de parafrasear "Esquadros" de Belchior,eu percebo muitas vezes (e olha que ultimamente ando prestando muita atenção nas coisas ), que as pessoas conscientemente (inconscientemente) estão literalmente assumindo papeis sociais, representações totalmente pré-fabricadas.

É obvio que devemos ter a noção que determinadas situações exigem posturas diferentes. Mas, o problema que vejo, é que tal fobia social (será que posso assim chamar?) ganha tamanha força que passa a ter vida própria ou imprópria . Sendo assim, permito-me provocar um pouco, e para isso utilizo esse meu singelo espaço neurótico,insano e reflexivo.

A idéia desse texto é justamente ‘brincar com as sensações’, brincar com os pudores, permitir um pouco o choque , a excitação, nem que seja para a negação. Creio que os sentidos estão todos aí, basta apenas exercitarmos os movimentos certos para sempre atualizá-los. No fundo, bem no fundo, mesmo que recusando publicamente, todo mundo gosta da mesma coisa .
[Ouvindo "This is a Goodbye" do Killswitch Engage,as 23:46 horas do dia 08 de Agosto de 2009]

[Ouvindo "Vienna" do The Fray,as 22:00 horas do dia 10 de Agosto de 2009]

Desde o momento que a conheci,a experiência não foi a das melhores.Sempre se mostrava e dizia estar disposta a me ajudar.Para conseguir a minha confiança, dobrava e desdobrava pra me oferecer as melhores oportunidades convidativas que a olhos nús parecia saudáveis chances de um futuro maravilhoso.Mero engano.

A partir que me conheço por gente,noto sua presença determinada no meu encalço.Se arrastando com suas presas e garras na minha sombra.
Ousada,teimosa e determinada em não me deixar seguir o meu rumo conforme o meu nariz aponta.
Influenciando,sussurrando seus estratagemas maliciosos nos meus ouvidos,presenteando meus olhos com cores falsas,e para a minha boca os mais graciosos doces,que após muito deliciar amargam a vida.

É com grande expectativa que anseio o seu fim,e pode ser mais próximo que possa imaginar.

[Ouvindo "Um Par" dos Los Hermanos, as22:21 horas do dia 10 de Agosto de 2009]