Teste 2 - O que tenho em mãos

Posted on 14:51 by Zyon



[Ouvindo "Free Fallin" do John Mayer, as 17:04 horas do dia 07 de Setembro de 2016. Sim, viva a Independência do Brasil]

No post anterior dei uma leve pincelada sobre como ouço músicas atualmente, seja em casa quando estou mergulhado nas minhas tarefas da pós graduação, nos "freelas" da vida, ou simplesmente quando estou fazendo pesquisas para os meus pequenos planejamentos. E também quando estou andando por aí, seja pedalando ou caminhando, através do meu smartphone.

Ah meu smartphone, se essas postagens é sobre tecnologia, com certeza em algum momento teria não apenas mencionar e sim falar sobre ele, e este momento chegou.

Mas antes de falar especificamente sobre meu smartphone, acho que vale a pena falar um pouquinho de como foi a minha introdução nessa era dos smartphones. 

Em meados de 2005 a 2010, sempre fui fã dos produtos da Sony. Tvs, sistema de som, e consequentemente Playstation 1, e 2. Nessa época se não em engano já havia rumores do 3. Para celulares o meu gosto não era diferente, eu tinha um Sony Ericssom e era muito satisfeito com ele por causa do tamanho, por causa do armazenamento, do poderio da câmera, enfim, por tudo que ele oferecia em relação aos outros na época.

Nesse tempo, o meu contato com a Apple foi através de biografias do Steve Jobs (pois sempre gostei muito de ler) e sua maneira de gerenciar projetos, porque nessa época eu trabalhava com logística de produção.
Mas o real contato de pegar um produto da Apple na mão, foi através de um amigo que havia comprado um Ipod analógico com uma capacidade imensa de armazenamento, que emitia um som incrível quando mudava de faixas e volume, que me deixou extasiado ao observar tudo aquilo. A partir daí meu olhar para os produtos da maçã tinha mudado.

Anos depois veio o Iphone apresentando um novo conceito de celulares que passaram a ser chamados de smartphones (telefones inteligentes? então tah). Apesar de um grande interesse em ter um, o valor de um na época é muito próximo do que é os produtos da Apple hoje, ou seja, nada interessante.

Mas vontade e interesse continua mesmo se você não tem condições de ter um e em 2011, um amigo me oferece um Iphone 3gs usado, porém muito bem conservado. E mesmo tendo um Sony Ericssom k850i, não pensei duas vezes em comprar. Mas quem vê uma situação dessa, poderia pensar: O que vai fazer com dois aparelhos de celular? O que vou fazer ? Bem, com as constantes mudanças de planos e ofertas das operadoras de telefonia celular no Brasil, é muito conivente usar duas operadoras. E como tinha dois aparelhos em mãos, eu poderia muito bem fazer isso e fiz.

Ter dois aparelhos em mãos na época foi algo muito seguro, pois pouco tempo depois o meu Sony Ericssom sofreu um acidente e morreu de vez. E o Iphone 3gs segurou a bronca e se tornou meu grande companheiro me auxiliando completamente no meu ingresso na era mobile.

Foi justamente onde mudou a minha vida, troquei a área textil onde trabalhava como programador de pcp para começar a estudar design e começar minha vida profissional totalmente do zero. Quer dizer, do zero não porque a minha paixão sempre foi desenhar, artes, projetos gráficos, mas a necessidades da vida me fizeram não apostar e sim aceitar aquilo que a necessidade do momento oferecia. E quando adentramos no universo do design, uma das marcas icônicas é a Apple, e eu tendo um aparelho, me fazia sentir parte deste universo.

Este aparelho me acompanhou em quase toda a minha graduação, embora muito bem conservado visualmente, ele já apresentava problemas como falta de atualização do sistema operacional, muitos aplicativos já não rodavam, e sofria um problema imenso de bateria, que além de esgotar rapidamente com o serviço de dados ativado, quando chegava nos 20%, simplesmente desligava sem ao menos avisar. Isso me incomodava bastante e já era outra de arrumar um substituto.

Fim de novembro de 2014, após pesquisas em alguns blogs de tecnologia, estudos de preços, chego na resolução de um modelo: Moto X - 2º geração, apesar de eu nunca ter visto a Motorola com bom olhos, saber do bom trabalho que ela tinha feito com o primeiro Moto X, me dava segurança em apostar na marca, e o aparelho na época, apresentava um custo benefício muito bom, e poderio de processamento muito próximo dos tops de linha. 

Ler e ver imagens através de um monitor é uma coisa, pegar na mão e olhar realmente, é totalmente diferente. Foi assim quando peguei o Moto X - 2º geração na mão. A surpresa foi a partir que me deparei com a sua frente simples e bem desenhada, abusando do "menos é mais" ,que para um estudante de design, leva isso como um dos lemas de vida, é algo muito importante.

A traseira em curva e com um leve toque emborrachado, me proporcionou uma pegada ergonomicamente muito boa, tornando aquela primeira experiência sensacional me convencendo de levá-lo para casa. 

A partir daí começaria a minha experiência com os produtos da Motorola e com o meu novo companheiro mobile. Seja simplesmente navegando, testando aplicativos, conhecendo, fuçando, e me deparando com situações que não gostaria. Por exemplo, nesses quase dois anos companheirismo, ainda não acostumei com o aquecimento excessivo que chega a assustar em alguns momentos, e o mais incrível que isso acontece mesmo quando não está processando algo que necessitaria de tanta performance, e o pior desse inconveniente, é notar a bateria esvair rapidamente na mesma medida que o aparelho proporciona esses picos de temperatura.

Continuando sobre bateria, nessa altura do campeonato, é um assunto que me faz despertar interesse para outros aparelhos, pois me sinto desconfortável saber que tenho de cumprir vários compromissos durante o dia, e junto disso me planejar para ter bateria disponível até cumprir todas elas. 

Desde o primeiro click com a câmera, notei as deficiências nas imagens, por exemplo em fotos com ambientes externos há um controle de cores e branco bem satisfatório, nada que surpreenda, e um leve tom esverdeado que incomoda bastante nas imagens de ambiente interno de pouca iluminação.

Por sempre ter videogame, nunca me interessei em jogos mobile, mas os poucos que joguei, o aparelho respondia com processamento e gráficos muito bons, não havia travamentos e nem ficava lento, porém o aparelho aquecia absurdamente proporcionando o problema do esgotamento da bateria já comentado acima que me incomoda muito.

Sobre armazenamento, ao contrário do que leio sobre os smartphones da Apple, o sistema operacional Android sincronizado com as minhas contas do Google, fazendo backups diariamente dos meus arquivos, me proporciona uma tranquilidade imensa acerca de espaço disponível. Mesmo com uma quantidade grande de aplicativos(até o momento, contei 84 apps), fotos e músicas com qualidade premium baixados do Spotify, os 32 gb de memória interna me atende muito bem.

A tela Amoled com o recurso de mostrar o conteúdo dos alertas é algo incrível. Não ter que "abrir" a tela para ver o que tem de alerta é digno de louvores, a nossa paciência e bateria agradece.

Eu poderia terminar esse post usando alguma imagem tirada ou captada do meu aparelho, mas como mencionei acima que as imagens que ele gera não é algo que me empolga, vou usar uma imagem pesquisada no Google mesmo sobre o tema.

Por hora é só,até uma próxima. Agradeço os que me acompanharam até aqui, tudo de bom e abraços.

[Ouvindo "Your body is a wonderland" do John Mayer, as 18:48 horas do dia 07 de Setembro de 2016]