[Ouvindo “When You Gonna Learn” do Jamiroquai, as 14:05 do dia 16 de Agosto de 2008]

Crônicas,crítica ou frescura ou um backup mental?

Se definirmos as palavras por seus significados começamos assim:Uma narrativa histórica,segundo a ordem dos tempos.Ou seja,o que eu quero passar é uma crônica.
A segunda palavra pode ser apreciação minuciosa ou desfavorável.Então vamos considerar que é uma crítica também.
E a terceira pode ser expressão ou situação um tanto livre ou pouco decente.Chegamos a conclusão que juntamente com as outras,é uma frescura.

Muita coisa se passa nessa vida.
Apesar que chega a ser impossível se tentarmos lembrar de todos os momentos que passamos desde quando começamos ter consciência de algum feito,ou ato.
Desde a nossa infância até o momento atual.É muitos momentos,é muita informação,é muita história.
Mas entre tantas,vamos rodar uma roleta e ver onde cai.Vamos ver qual vai ser a escolhida:

Matematicamente começando em algum tempo atrás,a partir de um ano e meio ou mais.Como podem presenciar,é mais uma tentativa de recuperação de informação sem backup.Por isso a falta da recíproca,é fato.
Um alô,um olá,um oie,uma saudação “despretensiosa”.Despretensiosa no sentido de não dar crédito que aquilo prossiga,ou leve a algo adiante.Mesmo que lá no íntimo,toda atitude carrega um resquício de esperança.

O clássico O Pequeno Príncipe de Saint-Exupery,a raposa diz “ Tu tornas-te eternamente responsável por aquilo que cativas”.

Cronicamente enfatiza que tudo aquilo que cativamos mesmo que espontaneamente,eternamente seremos responsáveis pelo bem estar da pessoa.Se fôssemos fiel a essa frase e agíssemos como a raposa em relação ao Pequeno Príncipe,e o Pequeno Príncipe em relação a sua flor,com certeza o ágape seria visível e exalado pelos quatros cantos da terra.Seria palpável e de fácil compreensão,impossível de não conquistar aqueles que presenciassem.

“Eternamente responsável”,acabo a entender melhor isso.Pois o assunto que envolve tudo isso,mesmo com todas as turbulências e tempestades,já se passou como o vento,já se extinguiu como a última fagulha da fogueira.
Acredito que isto aqui não seria nada mais nada menos que,sutilmente tentar fazer,expressar ou tornar verdadeiro o que a raposa falou.Pois o sentimento de importância ainda existe,a preocupação.A responsabilidade mesmo que seja mínima,ainda é real e perceptível,embora que as minhas atitudes as vezes gerem contradições em relação a isso que acabo de dizer.E mesmo que não haja nenhum tipo de correspondência por parte do outro lado.

Cristo já demonstrou,a raposa falou ao Pequeno Príncipe,alguns já cantaram,e eu volto a repetir:
“E que amá-lo de todo o coração, e de todo o entendimento, e de toda a alma, e de todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios” Mc.12:33

Portanto,tudo o que eu tentar fazer sem me importar-relacionar-amar o próximo,simplesmente será uma frescura.Vivendo perdidamente “frescamente” ou então busco a “salvação”(direção) no “backup”(cruz).


[Ouvindo “Tear Don’t Fall” do Bullet for my Valentine,as 15:23 do dia 21 de Setembro de 2008 ]