Iskizhôfrennia

[Ouvindo "Get Some" do Chevelle as 17:44 horas do dia 20 de Abril de 2009]

?!?!
Correntes de informações aqui e acolá.Boas ou ruins,geram os mais diversos tipos de sentimentos consequêntes dessas informações.Idéias explodem e ecoam nos quatro cantos da mente.É hora de sair da estagnação,é hora de agir:mãos a obra!

Mas a pergunta mais correta seria como agir e o que fazer?
Eu não sei o que escrever. Aliás, não sei escrever. Acredito que esse seja o maior problema que eu tenho: não consigo me expressar verdadeiramente através dos textos,desenhos,música ou qualquer tipo de arte que tento fazer.

Mas ao menos devemos tentar:
Para mim torna-se complicado falar sobre tal ato. Escrever, é algo tão complexo, como poderei eu expressar por simples palavras o que sinto ao faze-lo?

Sinto-me livre quando o faço, sinto uma enorme liberdade invadir-me o corpo assim que me começo a deixar levar pelas palavras.Muitas das vezes, quando tudo me parece virar as costas, escrever torna-se a única solução.
Sinto necessidade de escrever quando sinto uma imensa felicidade dentro de mim, da mesma forma, sinto também necessidade de escrever quando me sinto em baixo, quando nada parece fazer sentido.

Escrever para mim, não é um simples ato, um simples passatempo. Escrever para mim é uma necessidade, uma forma de expressão, uma forma de desabafar.
Deixo-me levar pelas letras, pelas palavras, e escrevo. Escrevo tudo o que sinto, todos os meus pensamentos, todas as minhas opiniões, tudo o que me vai na alma.

Escrever tornou-se para mim algo único, algo inexplicável.
Por mais que quizesse definir um ato tão maravilhoso, tão complexo e ao mesmo tempo tão simples não conseguiria. Não existem palavras suficientes para o fazer.E sim, viver ao sabor das palavras, torna tudo mais fácil.

Queria tanto falar muitas coisas, tantas coisas que, quem dera, pudessem mudar o mundo, que nem os heróis dos grandes filmes e histórias fazem... Queria poder fazer crianças sonharem, pessoas sentirem... Queria poder fazer algo diferente na vida de tanta gente, sendo que eu só consigo falar algo sóbrio quando estou bêbado[Infelizmente ou felizmente eu nunca fico bêbado]. Queria que as pessoas me enxergassem, não como um a mais no mundo, mas como um mundo a mais em suas vidas.Fazer com que as pessoas cheirassem o odor de flores que sai do meu coração.

Queria, assim, poder usar mais que um "se foder" para expressar o ódio que sinto, mas queria expressar com o menos possível o amor que tenho. Se as pessoas olhassem pra mim da mesma forma que eu olho pra elas, elas saberiam que isso aqui não é mais um pequeno texto de um blog qualquer,ou uma arte ou tipo de expressão, mas sim, que isso é parte de uma vida a qual elas nunca imaginariam que existisse. Em suma, sou frustrado em saber que falta muita coisa pra que essa vontade se manifeste - a de ser alguém?, não[frisando o início]... a de saber escrever.

[Ouvindo "Horizon" do Parkway Drive as 18:02 horas do mesmo dia de início]